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No meio do caminho havia uma pedra

Episódio da minha trajetória.
Imagem: pixabay

Fala, galerinha! Vou contar para vocês um episódio da minha trajetória da época em que estudava. Vivenciei muitas aventuras, como vocês sabem, mas a que vou dizer agora foi uma das mais marcantes para mim.

Na época dourada dos 17 anos de idade, eu havia passado para ser Sargento do Exército. Com isso, tive que ir morar no Rio de Janeiro. Para mim, tal fato havia sido uma grande mudança, pois ainda nunca havia saído de Pernambuco. Eu seria um adolescente morando sozinho em terras cariocas.

Chegando lá, passei dez meses fazendo o curso de formação. Após a formatura, fui mandado para Brasília, onde trabalhei no Centro de Imagens e Informações Geográfica do Exército. Com toda essa bagagem no início da juventude, no auge dos meus aos dezenove anos eu já estava formando tropas.

No entanto, desde o período de formação militar, eu já sabia que esse cargo não seria o suficiente para mim, almejava um cargo melhor, o qual me desse uma grande liberdade financeira. Foi aí que percebi, ao chegar em Brasília, que grande parte dos colegas do quartel estudava para concurso público, tinha até Major estudando pra sair do Exército!

Não tive dúvida, enterrei os planos de ser Oficial no meu primeiro ano depois de formado. Afinal, por que eu iria estudar para ser Oficial se os meus compatriotas queriam ser Auditor? Foi aí que conheci as vantagens do cargo de Auditor e do quão difícil seria a minha caminhada.

Mas eu nunca tive medo das dificuldades.

Como não tinha tempo a perder, fui logo atrás de um cursinho mais barato para estudar (naquela época ganhava cerca de mil e trezentos reais por mês) e me preparar para o vestibular, pois para ser Auditor era preciso ter curso superior. Optei por fazer Ciências Contábeis, pois sabia que este curso me daria uma boa base para as provas de concursos para o cargo de Auditor.

Continuando esse episódio da minha trajetória, no meio do ano de 2005 eu fiz meu primeiro vestibular para Universidade de Brasília (UnB), organizado pelo CESPE, entretanto, não consegui passar. Mas toda derrota te fortalece para uma grande vitória! Foi então que eu resolvi pegar a prova e montar uma estratégia que possibilitasse a minha aprovação no fim do segundo semestre, eu tinha mais uma oportunidade ainda em 2005.

Analisei, então, as provas passadas e percebi que o peso maior da prova era em humanas. Como eu já tinha uma boa base acadêmica nessa área, resolvi estudar apenas História, Geografia, Biologia, Química Orgânica e Português, o restante eu fui com o que eu sabia.

Seguindo esse episódio da minha trajetória, fui confiante fazer a prova. Não respondi todas as questões, deixei em branco tudo o que eu não tinha certeza, visto que, seguindo o Método Cespe, uma questão errada anularia uma questão certa. Por isso, na dúvida a melhor tática era deixar em branco mesmo. Foi o primeiro teste de estratégia que fiz em que aprendi a não “chutar” no Cespe. Resultado: estudei menos do que na primeira vez e passei!

Mas nem tudo são flores na vida. No meio do caminho sempre tem uma pedra, como diz o poeta, e essa pedra às vezes é um parente. No meu caso, era uma tia. Minha tia morava em Brasília e tinha três filhos. A condição financeira dela era bem melhor que a minha, na época. Contudo, mesmo pagando boas escolas para os meus primos, nenhum deles conseguiu entrar na UnB.

Então, certa noite, eu estava jantando na casa dela, quando fui indagado: “Rafael, por que você vai tentar UnB? É muito difícil passar nesse vestibular, tem gente que passa dez anos tentando e não entra. É melhor você tentar uma particular”. (Ouvir isso de uma tia deve doer bastante para qualquer ser humano, mas em mim, a dor virou estímulo para não desistir). Com toda confiança e paciência do mundo eu respondi: “não se preocupe, tia, eu vou passar”. E passei! Porém passei a frequentar pouco a casa dela depois disso.

Geralmente as pessoas negativas tentam projetar em você as frustrações pelas quais elas passaram.

Nesse caso, faça “ouvido de mercador” e siga o seu caminho.

Se eu tivesse dado ouvidos para a minha tia, com certeza eu não teria chegado aonde cheguei. Transformar situações negativas em combustível para pegar impulso é crucial na jornada de um concurseiro. Não desista nas primeiras dificuldades! Tem pedras no caminho? Faça um castelo.

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Abraços,

Rafael Barbosa.

Ignore, supere, esqueça. Mas jamais pense em desistir de você por causa de alguém.

Clarice Lispector

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