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O que estudar primeiro?

O que estudar primeiro

Fala, galera! Vamos falar sobre o que estudar primeiro. Diante de tanta disciplina, é normal o concurseiro se desesperar por não saber por onde começar a labuta dos estudos. Por isso estou aqui para ajudar.

Para início de conversa, nunca é demais repetir, mas é importantíssimo que o candidato leia atentamente o edital do concurso para o qual está se preparando, sobretudo a parte relacionada à distribuição das questões da prova dentre as disciplinas previstas para aquele certame.

Além disso, o concurseiro deve observar os pesos de cada disciplina, calculando a quantidade de pontos que você pode obter em cada disciplina. Parece brincadeira, mas tem gente que faz a inscrição para um concurso sabendo apenas salário, cargo e data da prova. O resto ele entrega na mão de Deus, deixando de observar detalhes que podem fazer toda a diferença na prova.

Não deixe de ler todo o edital.

Mesmo que vocês assistam a algum vídeo sobre análise de edital, não deixem de ter contato com a íntegra do que foi publicado. Não custa nada, não vai cair a sua mão. Isso vai te ajudar a saber o que estudar primeiro.

O resultado dessa análise pode fazer você perceber que, eventualmente, nem todas as disciplinas têm importância. Na verdade, você pode até chegar à conclusão de que algumas disciplinas são irrelevantes (estatisticamente falando). O que pode até mesmo levar você a fazer uma prova deixando de estudar determinada disciplina.

Você deve estar se perguntado agora “Então eu consigo passar num concurso sem bater o edital?” Teoricamente, sim. Sabemos que as notas de corte estão cada vez mais altas, acima dos 90% em alguns casos, mas o que eu estou tentando te dizer é que, em muitos casos, você consegue obter esses 90% de resultado estudando menos que 100% das disciplinas/assuntos. Isso porque há uma concentração de questões em determinadas disciplinas e assuntos.

A concentração de questões em relação às disciplinas é fácil de perceber, já que muitos editais já trazem isso em seu conteúdo, aqueles quadrinhos com a distribuição das questões e os pesos. Por isso é tão importante lê-los.

Já a concentração das questões em relação aos assuntos dos editais, o que chamo de “grau de incidência dos assuntos”, deve ser medido, analisando-se uma amostra das questões da banca para cargos análogos aos que você pretende ser aprovado.

Com base nessa avaliação, levando em conta tanto a concentração de questões em relação às disciplinas quanto a concentração das questões em relação aos assuntos do edital, você poderá analisar o custo-benefício de cada matéria do conteúdo programático.

Para clarear as ideias sobre o que estudar primeiro, vamos ver como poderíamos fazer esse tipo de análise com um exemplo prático, com base em uma tabela com a distribuição das questões dentre as disciplinas, apresentando os respectivos pesos:

MatériaQuantidade de QuestõesPesoTotal de Pontos
Português20240
Raciocínio Lógico10110
Tecnologia da Informação10110
Administração Pública515
Auditoria515
Direito Constitucional15230
Direito Administrativo15230
Direito Tributário20240
Total100 170

Apenas analisando os dados acima, é possível perceber que as disciplinas Administração e Auditoria possuem um custo-benefício baixo para essa prova, já que as duas disciplinas, somadas, representam apenas 5,88% dos pontos totais.

Sendo assim, se não houver mínimos por disciplinas, seria sensato avaliar a real necessidade de se estudar essas duas disciplinas (isso num cenário de escassez de tempo, comum na jornada de qualquer concurseiro). Fazendo isso, vai ficando mais claro sobre o que estudar primeiro.

Lembrando que são duas disciplinas complexas, uma marcada pelo excesso de normas (Auditoria) e outra pelo grande emaranhado de teorias (Administração Pública). Por isso, diante dos percentuais apresentados, talvez seria mais prudente se dedicar a outras disciplinas mais relevantes estatisticamente.

No outro extremo, estão as disciplinas Português e Direito Tributário, que, somadas, representam uma estimativa de 47,05% das questões possíveis da prova. Percebam o “abismo” de importância entre esses dois extremos. Isso mostra como é importante conhecer e analisar esses dados.

Mas não se prenda apenas aos números.

Algumas coisas devem ser levadas em consideração antes se decidir investir mais energia em determinadas disciplinas ou, eventualmente, deixar alguma matéria de lado.

É importante considerar a sua afinidade com cada disciplina analisada, o que ditará a velocidade dos seus estudos, e a quantidade de páginas (PDF ou livro) ou horas (videoaula) nos cursos específicos de cada disciplina, o que representa o volume do conteúdo a ser visto.

Observando os concursos atuais, vemos que estamos com notas de corte cada vez mais altas. Dessa forma, devemos garantir a máxima eficiência na prova, materializada no percentual geral de acerto em questões. Eu sempre falo para os meus alunos buscarem os 90% de acerto em casa, considero esse o percentual ideal para o treinamento.

Para fazer análises mais precisas sobre o custo-benefício de cada disciplina, é fundamental ter noção dos percentuais de incidência de cada assunto da disciplina, saber a sua velocidade de leitura na matéria e também o seu nível de acerto em cada matéria, por meio do cálculo dos percentuais de acerto. É muito fácil obter essas informações. Vamos lá!

Calculando os percentuais de incidência

Os percentuais de incidência devem ser calculados tomando-se como base uma amostra significativa, exclusivamente composta por questão da banca que irá organizar o certame (ou a provável banca organizadora, se não tiver ainda definida), observada a escolaridade do cargo, de preferência, em períodos que não ultrapassem os últimos cinco anos. Lembrando sempre de retirar da amostra as questões desatualizadas e anuladas.

De posse dessa amostra, é possível obter os percentuais de incidência dividindo as quantidades de questões encontradas para cada assunto pelo total de questões da amostra.

Dessa forma, é interessante que você estude os assuntos em ordem decrescente do grau de incidência encontrado, isso se você já for um concurseiro intermediário ou avançado, que já bateu o edital pelo menos uma vez. Assim, mesmo tendo que estudar disciplinas de baixo custo-benefício, você consegue minimizar o risco de se estudar algo irrelevante, que nunca caiu.

Calculando a sua velocidade de leitura

Medir a sua velocidade de leitura é muito importante, pois às vezes devemos calcular o tempo estimado de término da leitura de determinadas disciplinas, como Direito Penal e Direito Civil, do nosso exemplo. Essa avaliação deve ser feita ainda no momento de decisão sobre se essas matérias devem ou não ser estudadas, tendo em vista o baixo custo-benefício.

No mesmo sentido, se você quiser eleger uma das duas disciplinas supramencionadas a ser estudada, a sua velocidade de leitura em cada uma delas será um fator decisivo nessa escolha.

Por isso é tão importante, durante a preparação, registrar a quantidade de páginas lidas em cada tempo de estudo. Lembrando que devem ser computadas a páginas líquidas, o que não inclui as questões e comentários dentro do próprio texto ou outros acessórios contidos nas aulas.

A velocidade de leitura varia muito de disciplina para disciplina. Por isso, você deve manter o controle da quantidade de páginas de todas as disciplinas que constam na sua meta/ciclo.

Calculando percentual de acerto em questões

Por fim, considerando a importância de se saber como você está em cada disciplina, na hora de “distribuir” energia e trabalho dentre as disciplinas do edital, é importante que você registre os dados sobre a quantidade de questões respondidas e a quantidade de acertos, em cada assunto, de cada disciplina, por meta.

Dessa forma, a depender do custo-benefício de cada disciplina, você terá melhor condição de escolher onde deve alocar mais tempo durante os estudos. Por exemplo, sabendo que Português e Direito Tributário são as duas disciplinas mais importantes na nossa amostra (cada uma das disciplinas representa 40 pontos possíveis na prova), você deve dedicar mais tempo para aquela disciplina a qual possui menor percentual de acerto em questões, levando em conta a sua média histórica.

Isso porque, sabendo que é uma disciplina importante e que você tá mal nela, é preciso reagir. Senão dificilmente você conseguirá chegar entre os primeiros lugares.

Mas atenção! Se você estiver começando agora a sua vida de concurseiro, estude tudo, todos os assuntos previstos no edital. Você precisa primeiro criar uma base boa, para depois pensar em estratégias.

Pegando todas essas dicas, fica bem mais fácil agora saber o que estudar primeiro no mundo dos concursos.

Abraços,

Rafael Barbosa.

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