Fala, galera! Vamos conversar sobre a disciplina militar nos estudos do concurseiro. Sabemos o quanto é importante sermos disciplinados nesse mundo de tantos certames.
Falando um pouco sobre minha trajetória, eu passei 7 anos no Exército Brasileiro como Sargento, foi o meu primeiro cargo público. Lá eu consegui aprender muita coisa que levei e ainda levo para a minha vida.
Na época, durante a formação, várias tarefas eram passadas e, geralmente, eram exigidas duas coisas: eficiência e qualidade. Tínhamos que executá-las dando o nosso melhor sempre.
Não tinha essa de falhar na tarefa ou não ter tido tempo de fazê-la. Era tolerância zero mesmo. Tínhamos que cumprir as ordens que nos eram dadas, como o Capitão Nascimento, no filme Tropa de Elite: missão dada é missão cumprida. E nada de moleza ou lentidão, precisávamos ser rápidos na execução.
Se algo desse errado, a punição era passar o final de semana aquartelado, pensando na vida. E isso não era nada legal. Porém, com isso, aprendi a planejar bem a tarefa e, passada essa fase, executá-la com a máxima atenção.
Com essa experiência militar, levei para a vida o hábito de ter foco total na ação, afinal, se não agirmos, não saímos do lugar, não é? É o que diz Newton: um objeto parado tende a permanecer parado. Não entre nessa lei da inércia, por favor!
Focado na ação, na execução da tarefa, eu ia lá e fazia tudo do melhor jeito possível, sem ficar pensando demais, sem viajar nos pensamentos. Aquele era o momento de fazer. Foco total.
Peguei essa ideia que aprendi no quartel, ter planejamento e ação, e apliquei nos estudos. Criei para mim uma disciplina militar nos estudos. E deu muito certo!
Aprendi a planejar adequadamente as minhas ações e, depois, focar totalmente nos estudos (a ação propriamente dita).
O bom soldado (bom concurseiro) é aquele que consegue identificar e seguir essas duas fases (planejamento e ação) adequadamente, sem trocar as bolas.
Portanto, durante os estudos, apenas estude. Cumpra o seu dever de ler ou ver as videoaulas, fazer as questões de fixação e de teste e, quando completar o ciclo, ajustar os pontos que ficaram aquém da média.
A execução da tarefa não é o momento de achismos, elocubrações, comparações ou “viagens na maionese”. O momento de pensar profundamente é a fase do planejamento (em alguns casos, no “replanejamento”).
Se você está na fase da ação, apenas faça! Cumpra o planejado. Execute a incumbência que lhe foi mandada. Se servir como reforço, imagine-se sendo punido pelo não cumprimento.
Portanto, todos os dias ao levantar, bata continência para você e comece a executar todas as tarefas planejadas. Estude com constância, bata suas metas e siga rumo à sua aprovação. Seja um bom soldado e você verá a diferença que isso fará em termos de produtividade.
Abraços,
Rafael Barbosa.
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