Fala, galera coisada! Tudo bem? Vou dividir com vocês mais um pouco da minha história: o dia em que fui sabotado por mim mesmo. Como muita gente sabe, batalhei muito para chegar aonde queria: ser auditor fiscal. E durante toda a jornada, cometi algumas falhas, claro.
Eu sempre estudei com qualidade na época em que fazia concursos. Estudava religiosamente seis dias por semana, quatro horas em média por dia, seguindo o Método 4.2 de Revisão. Por ser tão dedicado e seguir à risca o meu método, eu tinha um percentual de acerto sempre alto nas questões (sempre bato na mesma tecla que a teoria precisa andar lado a lado com a prática. Faça questões sempre).
Com um bom percentual de acerto, eu me sentia muito confiante.
E sabemos que a confiança é um ponto importante para vencer qualquer batalha. Mas, como diz Conde, um cantor de brega, “tudo demais tem limite” hahaha. Sentindo a confiança tomar conta de mim em excesso, cometi o pior erro que um concurseiro pode cometer: desdenhei de uma disciplina e, com isso, fui sabotado por mim mesmo.
Eu era muito bom em Administração Financeira e Orçamentária (AFO), bati todo o edital várias vezes (os assuntos de AFO se repetem sempre nos concursos). Quase sempre gabaritava nessa disciplina, pois eu realmente era bom nela. Movido pela sensação de “eu sou fod@”, resolvi não estudar AFO para a prova do ISS-Recife, porque eu julgava saber demais.
Então, me achando “o cara”, o próprio “cara” da música do Roberto Carlos, fui fazer a prova do fisco recifense. Como disse antes, estava bastante confiante nesse certame, nervosismo zero e o cérebro pilhado para responder tudo e detonar em AFO.
Sentei na cadeira, abri a prova e comecei logo gabaritando Legislação Tributária de Recife. Mas nem tudo são flores, infelizmente.
Fui sabotado por mim mesmo pelo meu excesso de confiança.
Resumindo a história, tirei notas altíssimas nas de mais disciplinas, com exceção de AFO, a qual só consegui fazer 40% da prova. De dez questões, acertei apenas quatro. Logo na disciplina que eu sabia tudo…
Não consegui digerir esse golpe tão facilmente, principalmente pelo fato de eu mesmo ter me golpeado. O resultado do gabarito me deixou muito chateado, com raiva de mim mesmo. Eram apenas treze vagas!
Esse erro me deixou no trigésimo primeiro lugar, perdendo vinte posições na classificação final.
Portanto, acabei não marcando gol, nem sequer bati na trave. E por que? Por causa de AFO, você deve estar pensando. Engana-se. Foi por causa de mim mesmo, do meu excesso de confiança.
Assim, fica aí mais um pouco da minha história para que vocês não cometam o mesmo erro que eu. A dica que dou é nunca desdenhe de uma disciplina, mesmo que você já tenha uma boa bagagem de estudo. É necessário termos a humildade de estudar todas, até mesmo as básicas, para não recebermos uma rasteira de nós mesmos.
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Abraços,
Rafael Barbosa.
É preciso ter dúvidas. Só os estúpidos têm uma confiança absoluta em si mesmos. Orson Welles