Faça amor, não faça resumo. Hoje eu vou explicar para você por que eu não gostava de fazer resumos e por que eu não os recomendo. Tá curioso? Vou matar essa curiosidade. Simbora?!
Se você acompanha as minhas redes sociais, deve ter percebido que eu falo sempre que eu não gosto de resumos. Não gosto por diversos motivos, e um deles é a limitação de conteúdo.
O fazedor de resumo elabora um texto com todos os pontos que ele acha relevante, ignorando os demais. Essa é a lógica desse tipo de material. Qual o perigo disso? Ele, quando for revisar, no lugar de ler a teoria, vai ler o resumo. Então, teoricamente, vai ficar sempre com aquele conteúdo limitado.
Confesso que esse problema estaria resolvido se o elaborador dos resumos tivesse muita certeza do que realmente é importante, mas não é isso que vejo na prática.
Essa prática de resumir textos está mais presente na vida dos concurseiros iniciantes, o que acaba complicando totalmente a situação. Afinal, como é que alguém que tá começando a aprender alguma coisa terá condições de avaliar o que deve ou não ser resumido?
Além disso, o concurseiro fazedor de resumo perde tempo elaborando o texto e, é claro, que ele vai querer usar a sua obra de arte sempre que possível. O estudante acaba criando um sentimento de “ah, deu muito trabalho, tenho que usar” que acaba fazendo com que ele se prenda à sua criação.
É claro que esse material resumido, na cabeça dele, vai servir para o concurso que ele vai fazer. O problema está aí.
Em “resumo”, essa obra de arte acaba sendo um resumo pobre, limitado e sem os pontos relevantes que a banca cobra. Mas professor, então como eu vou saber quais os assuntos relevantes? Como é que eu vou fazer as minhas revisões? Como, como…?
Como sempre venho dizendo, fazendo questões.
Faça questões, não faça resumos.
Só a prática, a resolução de questões, é que vai te dar bagagem sobre os principais conteúdos que caem nos certames. Tá tudo aí na sua frente, as questões te mostram o assunto que importa, como a banca gosta de cobrar e tudo o que você precisa saber, objetivamente.
Quer um resumo? Pegue um resumo que o professor faz, não você. Ele sabe o que é cobrado e como é cobrado.
Compre algo que não tem preço: o tempo.
Fazer resumo é ineficiente. No começo da preparação, é uma total perda de tempo. Revise por matas mentais, grifos ou pequenas anotações.
Percebam que eu não sou contra resumos, eu sou contra FAZER resumos.
Lembre-se: se for usar resumo, use somente o do professor. Ele sabe o que é cobrado e como é cobrado.
Resumo é perda de tempo.
A ideia de estudar para concurso é que você tenha maior desempenho com o menor esforço possível. Para isso você vai precisar eliminar a ideia de gastar tempo fazendo materiais complementares, de apoio às revisões. Por isso recomendo que você não faça resumos. Aproveitando esse tempo para fazer mais questões e mais leituras do conteúdo.
Tempo é ouro. Otimize seu tempo livrando-se do processo de elaboração de resumos.
O resumo não é a chave que vai fazer você abrir a porta da aprovação. O segredo está em equilibrar teoria e questões.
Então, agora você já sabe. Nada resumos, a não ser se for do professor. Desapegue. Coloque esse hábito à venda na OLX. Queime-o. Jogue-o no lixo. Qualquer coisa está valendo, desde que você livre-se dele.
Se você os faz, tente deixar essa prática gradativamente, se for do seu interesse. Pense bem, vale a pena. Faça tudo para otimizar o seu tempo.
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Abraços,
Rafael Barbosa.
É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.
Aristóteles